Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2007

Pugilistas famosos

 Rocky Marciano

 

Um dos maiores lutadores de boxe de todos os tempos. Considerado por muitos, o melhor de todos os tempos e categorias, a frente de Muhammad Ali, Mike Tyson, Joe Louis, George Foreman, etc. Conhecido por seus golpes potentes, Marciano nunca perdeu uma luta sequer enquanto esteve nos ringues. Somou 49 vitórias em 49 lutas em sua carreira, sendo 43 por knockouts, marca nunca superada até hoje. Vale lembrar que Rocky foi o último branco, campeão dos pesos pesados, ficando com o título de 23 de Setembro de 1952 até 30 de Novembro de 1956, quando se aposentou do boxe, sem nunca sentir o gosto de uma derrota ou empate. Fora das quatro cordas do ringue, o lutador inspirou os famosos filmes da série "Rocky", de Sylvester Stallone (inclusive o primeiro filme "Rocky" ganhando o Oscar de Melhor Filme em 1976).

O pai de Rocky Marciano, Pierino Marchegiano, lutou na Primeira Guerra Mundial. Não ganhou glórias por isso. Na verdade, apenas um problema de saúde, após estar envolvido em um ataque das tropas inimigas com gás. Ele, com sua esposa, acabou indo para os Estados Unidos. O casal de imigrantes teve seu primeiro filho em terras norte-americanas: Rocco Francis Marchegiano, nascido no dia primeiro de Setembro de 1923, em Brockton, Massachusetts. Rocco passou a ser conhecido anos depois de seu nascimento, como Rocky e demonstraria que a vontade de lutar havia sido herdada de seu pai.

Vale lembrar que com um ano de idade, Rocky e sua família passaram por um grande drama. Rocky havia contraído uma forte pneumonia, e por ser um bebê ainda, quase morreu. Já na adolescência, jogou em times de Baseball e Futebol Americano da sua escola, Brockton High School, mas é com 20 anos que ele é chamado para o Exército Americano devido a Segunda Guerra Mundial, e há quem diga que foi nessa fase da vida que ele aprendeu a gostar e lutar boxe.

Com o final da guerra em 1945, Rocky foi dispensado do Exército sem ao menos ter entrado em combate e é dai que ele começa a lutar boxe, tornando-se profissional em Março de 1947. Com o nome de Rocky Marciano, ele foi simplesmente espectacular. No ringue, este filho de imigrantes não sentia medo. E o motivo era bem simples. O que era entrar em um ringue, vestir um par de luvas e golpear outro pugilista para quem cresceu como um filho de imigrantes italianos durante a pior crise da economia norte-americana.

Rocky parecia não sentir dor, por mais golpes que recebesse. Por mais castigado que fosse em um ringue. O garoto Rocco parecia imbatível. Há quem diga que a potência de seu soco, era a mais forte de todos os tempos, apesar de ter braços menores que a média, altura menor que a média e peso (que era em torno de 83 a 85 quilos) menor que a média. Não demorou para Rocky Marciano conquistar o título de melhor peso pesado do mundo. O combate aconteceu na Philadelphia, em 23 de Setembro de 1952. Rocky Marciano reduziu a cinzas Jersey Joe Walcott e tomou para si o título. Apartir dai, lutou contra grandes lutadores, como Ezzard Charles, Don Cockell, Archie Moore. Outra grande luta foi contra um dos melhores pugilistas de todos os tempos, Joe Louis. Rocky nocauteou Louis, que já com certa idade, acabou encerrando sua carreira logo após essa luta, naquele ano de 1951.

Uma das explicações para o sucesso de Rocky Marciano no boxe era seu coração de guerreiro e um instinto cruel, devastador. Depois de uma vitória contra Archie Moore, Rocky Marciano decidiu que era momento de se aposentar.

Aposentadoria - As marcas das batalhas

Dois motivos principais fizeram com que Rocky Marciano optasse pela aposentadoria em 1955. Nesta época, o pugilista poderia continuar lutando. Entretanto, as marcas em seu rosto, depois de tantos combates e sua família, mulher e filha, convenceram o descendente de imigrantes italianos a desistir de subir nos ringues.

A mulher de Marciano, Barbara, não gostava que seu marido lutasse boxe. Mas o pugilista tinha um motivo talvez maior: sua filha Mary Anne. Longe dos combates, Rocky Marciano possuía o mesmo comportamento que demonstrava na época em que era o campeão do mundo, sempre amigável e disposto a ajudar um amigo.

Rocky Marciano tentou se aventurar no mundo dos negócios, mas não obteve o mesmo sucesso. Geralmente, perdia o dinheiro que usava em investimentos que julgava serem boas opções para o seu futuro.

Um dia antes de completar 46 anos (em 31 de Agosto de 1969), Rocky Marciano embarcou em um avião para uma reunião de negócios. Seria a última viagem do campeão. O avião caiu e seus três ocupantes morreram no desastre aéreo, perto de Newton, Iowa. Boa parte do dinheiro que Rocky Marciano conquistou como pugilista profissional foi recuperado por sua família, pois o ex-campeão do mundo monopolizava os negócios da família.

Como já dito, Rocky superou os limites do boxe. Os filmes de Sylvester Stallone da série "Rocky" foram inspirados na sua vida. Em 1999, foi lançado um filme para TV, contando sua vida e sua carreira, o nome do filme é "Rocky Marciano". Além de milhares de livros escritos em sua homenagem, valendo destacar o "Rocky Marciano, Biography of a First Son". Sua mulher, morreu cinco anos após sua morte, com 46 anos, em 1974. Seu pai morreu em Março de 1973 e sua mãe em Janeiro de 1986.

Rocky Marciano, o melhor de todos os tempos!

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocky_Marciano

 

 

Muhammad Ali

 

Muhammad Ali-Haj, nascido Cassius Marcellus Clay Jr., (Louisville, 17 de janeiro de 1942) é para muitos o melhor pugilista de todos os tempos. É mundialmente conhecido não somente pela sua maneira de boxear, mas também pelas suas posições políticas. Ali foi eleito " O Esportista do Século" pela revista americana Sports

Nascido no estado do Kentucky, tornou-se o melhor lutador de boxe do seu tempo e começou vencendo os Jogos Olímpicos de 1960. Conquistou o título de campeão dos pesos pesados ao derrotar Sonny Liston em 1964. Perdeu o título em 1967 e foi proibido de atuar por três anos e meio por ter se recusado a lutar no Vietnã. Recuperou o posto ao ser reablitado, mas logo perdeu para Joe Frazier. Ganhou de novo o título em 1974 ao vencer George Foreman em luta realizada no Zaire (retratada no documentário "Quando éramos Reis") , perdeu-o em 1978 para Leon Spinks e em seguida retomou-o de Spinks. Retirou-se do boxe quando ainda era campeão.

Foi o único boxeador que até hoje suportou 12 assaltos com o maxilar quebrado (luta com Ken Norton, em 1973). Converteu-se ao Islamismo (mudando de nome para Muhammad Ali-Haj) e lutou contra o racismo.

Ali hoje é considerado o rei do boxe mundial. Muhammad Ali não tem a doença de Parkinson, mas uma afecção denominada parkinsonismo do pugilista, uma síndrome parkinsoniana, pois tem todas as características da doença de Parkinson, mas não é a própria doença.

 

 

 

 

Evander Holyfield

 

Evander Holyfield (Atmore, Alabama, 19 de outubro de 1962) é um pugilista norte-americano, dono de vários títulos mundiais dos pesos-pesados e semipesados nas décadas de 1980 e de 1990.

Lutou como amador, mas foi desqualificado de forma controversa na semifinal em 1984 e, subseqüentemente, tornou-se profissional.

Em sua 12ª luta, recebeu o título dos pesos semipesados da Associação de Boxe Mundial (WBA) derrotando por pontos Dwight Muhammad Qawi em 1986, além do prêmio da Federação de Boxe Internacional (IBF) ao nocautear Rickey Parkey em 1987. Em novembro de 1996, desafiou Mike Tyson pelo título da WBA. Holyfield venceu de forma surpreendente ao realizar a proeza de nocautear Tyson no 8º round. Em junho de 1997, venceu a revanche de modo espantoso quando Tyson foi desqualificado no fim do terceiro round ao arrancar parte da orelha de Holyfield. Em novembro, adicionou o título da IBF ao seu título da WBA nocauteando Moorer após oito rounds em Las Vegas.

Defendeu seu título da IBF contra Vaughn Bean em 1998 e ambos títulos, em circunstância controversa, contra Lennox Lewis um ano depois. Lewis venceu por decisão unânime

 

 

 

Tyson teve uma infância difícil, depois do pai abandonar o lar quando ele tinha apenas dois anos. A sua juventude ficou marcada pelo internamento, aos 11 anos, num reformatório para jovens delinquentes. Foi aqui que se iniciou no boxe, motivado pelo director da instituição, que era um antigo pugilista. Aos treze anos foi descoberto pelo treinador Cus D'Amato que passou a ser o responsável pela sua carreira. No entanto, no ano seguinte, Mike Tyson ficou a ser orientado por Ted Atlas.

Em 1981, com 15 anos, tornou-se campeão juvenil de boxe dos Estados Unidos da América, para no ano seguinte alcançar o título mundial do mesmo escalão etário. Em 1983 zangou-se com Atlas e voltou a trabalhar com Amato e foi sob a orientação deste, que em 1985, se deu a sua passagem para o boxe profissional. Logo no primeiro ano ganhou os 15 combates em que participou, 11 deles por K.O. (knock-out) no primeiro round.

Em 1986, o pugilista impôs-se definitivamente como campeão e ficou conhecido em todo o mundo. A mais importante das 13 vitórias do ano aconteceu a 22 de Novembro quando, ao derrotar Trevor Berbick, conquistou o título mundial de pesos pesados da Confederação Mundial de Boxe (WBC). Com 20 anos, foi o mais jovem pugilista a alcançar esse feito.

No ano seguinte, conquistou também os títulos mundiais da Federação Internacional de Boxe e da Associação Mundial de Boxe e em 1988 venceu três combates contra pugilistas de renome. Todos por K.O. antes do quarto assalto. Entretanto, ainda em 1988 casou com a actriz e modelo Robin Given, que no ano posterior pediu o divórcio por o considerar maníaco-depressivo. Estes problemas afectaram a carreira do pugilista, que só combateu por duas vezes em 1989, embora tenha vencido os dois desafios. O mau momento ficou confirmado em 1990 quando, a 11 de Fevereiro, foi batido no Japão por Buster Douglas com o K.O. ao décimo assalto. Perdeu assim os seus três títulos mundiais.

Em 1990 e 1991 venceu os quatro combates em que participou e, entretanto, desafiou para um combate o novo campeão mundial Evander Holyfield, também norte-americano. Em Julho de 1991 fez parte do júri do concurso Miss América, mas acabou por ser acusado de violação por uma das participantes. Enquanto aguardava o julgamento continuou a treinar, mas lesionou-se e teve de adiar o combate com Holyfield.

Em Março de 1992 Mike Tyson foi condenado a seis anos de prisão, mas devido ao bom comportamento só cumpriu metade da pena. Enquanto esteve na cadeia converteu-se ao islão e adoptou o nome de fé Malek Abdul Aziz. Saiu da prisão em Março de 1995 e cinco meses depois voltou a combater, exatamente no dia 19 de agosto de 1995 no MGM Grand Garden, para derrotar um desconhecido pugilista irlandês Peter McNeeley, auto-apelidado de O Furacão Irlandês aos 89 segundos do primeiro assalto. Pela vitória Tyson recebeu 25 milhões de dólares, e McNeeley levou 700 mil dólares.

Em 1996 voltou a combater e a vencer, o que o levou a desafiar de novo Holyfield. A 9 de Novembro desse ano o combate teve lugar e Holyfield ganhou, mas Tyson pediu logo a desforra. Os dois pugilistas voltaram a encontrar-se em 28 de Junho de 1997 para o que chegou a ser chamado de combate do século. Mas, a 40 segundo do final do terceiro round deu-se o inesperado. Tyson mordeu a orelha de Holyfield, o que levou à interrupção do combate. Reatado o duelo, Tyson voltou a morder o oponente e acabou por ser desclassificado, gerando uma luta no ringue entre as equipas de apoio dos dois pugilistas. Tyson perdeu o combate e foi banido por um ano da competição. Após cumprido o castigo o pugilista nova-iorquino voltou a combater e a vencer, mas já muito longe da melhor forma.

publicado por projectoboxe às 08:54
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